sexta-feira, 10 de junho de 2011


Ela é assim se perde sem precisar estar no meio da multidão, nunca soube o que era ser feliz até descobrir que estava triste. Nostálgica de uma forma tão singela ela sabe que é inesquecível. Tem muitos sorrisos e a cada dia ela inventa um diferente. Nunca precisou de motivo para ser amiga de alguém... Ela enxergar mais que todos, ela ver por dentro onde muitos se limitam apenas a contemplar a superfície.
 Ela é o raio de sol no verão, a flor na primavera, a folha que cai da árvore no outono e o pingo de chuva no inverno... Ela é a metáfora que confundi e embeleza os mais belos dos poemas... Ela é uma constante inconstância, você nunca vai saber qual será seu próximo passo. Ela pensa na morte e consegue encontrar beleza na tristeza... Tem paixão pelo seu cabelo, é ela e Sansão, seu segredo de felicidade e força se encontra neles.
Ela já quis ser uma pipa, para voar bem alto e olhar todos lá de cima, mas desistiu, pois prefere a liberdade a viver presa por uma linha... Se pudesse ela guardaria todas as coisas e pessoas que a tornam ELA dentro de uma caixinha, assim teria a certeza que descobriria a fórmula do amor.
 Ela vive com os pés fora do chão, com borboletas no estômago, com um brilho nos olhos, com a cabeça no mundo da lua e sempre com um sorriso no canto da boca.    
Porém da última vez que a vi, ela levava uma lágrima escondida no canto do olho que quando o sol batia parecia formava umarco-íris, as setes cores da vida, das emoções, e mesmo assim me parecia feliz...



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